PROIBIDO COCHILAR NA GALERIA JENNER AUGUSTO

Será aberta no próximo dia 23 de setembro, na Galeria Jenner Augusto, a exposição individual do artista sergipano Alan Adi, intitulada “Proibido Cochilar”. Nesta exposição, o artista parte de uma experiência pessoal de sua ida a São Paulo e seu retorno, quase 03 anos depois a sua cidade natal. O processo de deslocamento e interação em uma realidade social e cultural diferente, o estranhamento e todos os aspectos e principalmente a intensificação do entender-se enquanto “nordestino” pautam os conflitos e as relações que enfrentou ali. O coquetel acontecerá a partir das 19h30. A exposição tem o patrocínio da Petrobras e curadoria de Ivan Masafret.

 

Proibido Cochilar” é marcada por uma continuidade no seu processo poético de produção, no entanto, com características que certamente destoará do aspecto formal até então conhecido por seu público, uma vez que Alan Adi trabalha majoritariamente aqui, sua poética visual em pinturas a óleo, sem deixar de executar em vídeo arte e instalações, estas expressões que o destacaram em exposições como a que lhe consagrou com o premio EDP nas artes do Instituto Tomie Ohtake além da mostra XVII Unifor Plástica onde os curadores Paulo Herkenhoff e Marcelo Campos escolheram entre os 30 artistas, bispo do rosário, Marepe e Thiago Martins de Melo, só pra citar alguns.

 

“Esta experiência de cunho pessoal levou o artista a articular este sentimento a uma dimensão mais ampla, onde por uma série de fatores o fizeram encontrar e dialogar com referências análogas que de forma massiva e persistente praticamente cruzaram o cominho de Alan Adi, seja de forma consciente ou inconsciente trouxe todo o acervo do cancioneiro popular da década de 1970 como Belchior, Ednardo, Amelinha, trio nordestino e os três do nordeste para citar alguns. Foi a partir da estética visual dos elepês, das narrativas de saudade e de vivencias do nordestino no sudeste que Alan Adi construiu a narrativa desta exposição como o mote “é proibido cochilar” fazendo uma clara referencia ao nordestino operário (da arte, musica ou qualquer labor) no cotidiano da cidade Grande do sudeste”, comenta o curador Ivan Masafret.


A exposição ficará aberta até o dia 26 de outubro.



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