É nesta quinta-feira, dia 14, a partir das 19h30, na Sociedade Semear, o leilão “Eternizando a Memória de J.Inácio”. Serão leiloadas 30 obras doadas por artistas sergipanos, cujo lance inicial será de 30% do valor de mercado. Todo o dinheiro arrecadado com o leilão será utilizado para a família de J. Inácio adquirir um local definitivo para colocar os restos mortais desse grande artista sergipano, que foi J.Inácio. As obras permanecem expostas para serem apreciadas no anexo da Galeria Jenner Augusto (Sociedade Semear), das 09 às 19 horas, ou aqui no site Semear (clique aqui).
Os artistas que estão participando dessa iniciativa são: Adauto Machado, Alf, Bené Santana, Beto Ribeiro, Caã, Edidelson, Elias Santos, Fábio Sampaio, Igor, Ismael Pereira, Jacira Moura, Jamson Madureira, José Caldas, JR Beira Mar, Karinne Santiago, Laécio, Lau, Márcia Guimarães, Nil Cavalcante, Nogueira, Pinto Santeiro, Rafael Maquina, Raquel Lima, Vicente Coda, Walter Góes e Zeus. Outras informações através do 3214-5800 ou culturaeartes@sociedadesemear.org.br. Biografia: José Inácio Alves de Oliveira (J.Inácio). Nasceu em Arauá-SE em 11 de junho de 1911, faleceu em Aracaju em 1º de agosto de 2007. Iniciou sua trajetória nas artes aos dezoito anos de idade, ao interpretar Judas no auto de Santo Antônio, da semana santa. Um ano depois, começou sua carreira como pintor, tendo como seu primeiro mestre Quintino Marques, quem certamente o influenciou a pintar as bananeiras – temática que ocupou grande parte da sua produção. Sua primeira exposição data de 1931, na antiga Biblioteca Pública de Aracaju. Inácio recebeu do governo Maynard Gomes uma bolsa para estudar na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro-RJ, onde cursou na qualidade de aluno livre e foi assistido diretamente pelo mestre e professor da academia, Jordão de Oliveira. Permaneceu nessa escola por pouco mais que um ano, devido a problemas com sua indisciplina. Passou a estudar de forma independente, técnicas de caricatura. Trabalhou para jornais e revistas, além de vender poemas nas ruas com o pseudônimo de Inácio Ventura. Ainda no Rio de Janeiro recebeu prêmios como a medalha de bronze em 1943 e menção honrosa em 1944, no Salão Nacional de Belas Artes. Em 1981 o artista foi homenageado com a Galeria de Arte J. Inácio no hall da Biblioteca Pública Epifânio Dórea. Em suas obras se destacam elementos da cultura nordestina, as bananeiras, casas de farinha, praias e casarios; realizadas com traços estilizados e utilização de cores fortes e vibrantes, onde predomina a cor verde.
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