A Diretora de Estudos Múltiplos da Semear, Danielle Dutra, a Secretária Executiva da Escola de Conselhos de Sergipe, Telma Souza e a Assistente Social Lucivânia Ferreira, participaram do Dia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes realizado no Ministério Público de Sergipe, no 18 de maio.

O evento contou com as palestras do Coordenador de Evolução Humana, Ética e Espiritualidade, o Psicólogo Delman Moitinho Barbosa e da Dra. Marlizete Maldonato, Coordenadora do Laboratório dePromoção de Saúde do Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP, que tratou do fortalecimento e articulação da rede com foco na exploração sexual infanto-juvenil.

“Através de eventos como esse, nós conseguimos mobilizar e sensibilizar as pessoas”, salientou a Dra. Marlizete. “Precisamos estar conscientes de que não temos apenas uma tarefa a cumprir enquanto profissionais, mas o trabalho com crianças e adolescentes precisa, não só de muitas mãos mas sim, de muitos corações”, completou.

A Promotora de Justiça Especializada nos Direitos das Crianças e Adolescentes, Dra. Mírian Teresa Cardoso Machado, idealizadora do evento, lembrou que o respeito aos direitos sexuais das crianças e adolescentes é um ideal a ser alcançado em todo o Brasil. “É importante lembrar que todas as formas de violência sexual constituem crime e são, sem dúvida, cruéis violações dos direitos humanos. As crianças e os adolescentes são os mais vulneráveis a esse tipo de agressão pois sofrem danos irreparáveis para o seu desenvolvimento”, informou a Promotora.

Além de conscientizar, mobilizar e sensibilizar todos os presentes, o evento também serviu para colocar o tema na agenda da mídia, de forma que o público possa discutir formas de combate a esse tipo de violência a qual estão expostas os meninos e meninas do nosso Estado.

O Superintendente do Serviço Social da Indústria –SESI, Acrízio José Campos Souza, explicou aos presentes os objetivos do ProjetoVira-Vida que, já presente em vários Estados Brasileiros, está sendo implantado em Sergipe. “O Vira-Vida pretende dar uma alternativa concreta e autonomia a um grupo específico de pessoas na faixa de 16 a 21 anos de idade que estão na situação de abuso e exploração sexual”. Segundo o Superintendente, o Projeto disponibilizará diversos cursos de capacitação profissional e até mesmo de conteúdo transversal, para que as vítimas se preparem e sejam inseridas no mercado de trabalho de forma coerente, consistente e com responsabilidade.

Fonte:Assessoria de Comunicação MP/SE

Crédito das fotos: Assessoria de Comunicação MP/SE