A Campanha Nacional do Desarmamento 2011 –Tire uma arma do futuro do Brasil entrou na segunda-feira, 12 de setembro, em sua segunda fase. Novas peças publicitárias – filmes para TV e internet, site, spots de rádio, cartazes, mobiliário urbano – foram baseadas em depoimentos reais de pessoas que perderam familiares. O objetivo é ampliar o diálogo com a sociedade para sensibilizar do perigo de ter armas e assim mobilizar cidadãos a entregarem as suas. São cinco anúncios diferentes para mídia impressa com situações cotidianas em casa, em bares, no trânsito que, por conta da arma, têm desfecho trágico. As peças serão veiculadas em mobiliário urbano, outdoor, revistas, jornais, ônibus e elevadores. Todos os materiais estão disponíveis na página da campanha. Balanço Nos quatro primeiros meses de Campanha (6 de maio a 9 de setembro), foram recolhidas 22,2 mil armas. O número supera em mais de 20 vezes o total recebido, de janeiro a abril deste ano, pela Polícia Federal, órgão responsável por acolher as entregas voluntárias de armamentos fora das mobilizações. Em Aracaju, os postos de coleta estão localizados na Superintendência Regional da Polícia Federal em Sergipe (Avenida Augusto Franco, 2260, Siqueira Campos) e na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe (Avenida Maranhão, 1890, Santos Dumont). A campanha garante total anonimato para quem entregar a arma, a inutilização imediata do artefato e a agilidade no pagamento da indenização, que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias. Cada arma dá direito a indenização de R$100, R$ 200 ou R$ 300. Histórico A campanha atual do desarmamento se insere numa política de Estado para a segurança pública. Desde 2004, as mobilizações foram responsáveis por retirar de circulação cerca de 570 mil armas. A edição iniciada em 2008 foi responsável pela regularização de outras 500 mil.
|
|