No dia 18 de outubro às 19h, será aberta na Sociedade Semear, a exposição RUÍDOS, do artista visual, xilogravador, ELIAS SANTOS. O eixo norteador dessa produção xilográfica está na tentativa de compreender a natureza e o destino daqueles que transitam, e na ausência cada vez mais comum de uma reflexão sobre o esquecimento coletivo, quanto a importância da vida nas relações: pessoas, máquinas e velocidade. A série investiga o caos que se apropriou do trânsito, reordenando os espaços circundantes. Também questiona a efêmera autonomia do domínio do homem sobre a máquina na busca de deslocamentos cada vez mais rápidos e conseqüentemente perigosos, nesses frágeis casulos. Ruídos procura transitar através de um olhar gráfico sobre a aventura, que está cada vez mais abstrata, de um simples ato: ir e vir. A exposição tem curadoria assinada por Marjorie Garrido, coordenação e expografia de Silvane Azevedo e design de Gabriela Etinger. Conta com o apoio da Semear, Senac, Restaurante Mãe Preta, Impacto Comunicação Visual, Superlux, Impressão Total, Restaurante Corno Velho, J. Andrade e Casa Digital.
Sobre Elias Santos Artista visual, xilogravador. É também instrutor, fomentador e produtor cultural no cenário das artes visuais em Sergipe. Estudou como bolsista na Escola de Belas Artes da UFBA, participou de oficinas de xilogravura e litogravura no Museu de Arte Moderna da Bahia e desenho no Colégio Comunitário de Lincon em Rhode Insland nos Estados Unidos. Cursa História pela Universidade Tiradentes. Foi premiado em Salões de Arte pelo país. Fez diversas exposições individuais e participou de inúmeras coletivas. Em 2009 expôs no Museu Casa da Xilogravura em Campos do Jordão/SP. No ano de 2010 participou do livro ‘O Rei e O Baião’, com xilogravura em homenagem a Luiz Gonzaga e em 2011 fez parte da mostra ‘Xilogravura Nordestina: trajetória e evolução’ em Fortaleza/CE. Com a xilogravura foi contemplado, até omomento, em mais de seis editais de cultura, entre Funarte, Ministério da Cultura, Banco do Nordeste, realizando oficinas, exposições, intervenções e ações educativas com o intuito de fomentar e multiplicar seu conhecimento, contribuindo para a valorização desta técnica. Em 2005 criou o projeto Gravura de Inverno com o objetivo de desenvolver ações para a difusão da arte da xilogravura pelo Estado de Sergipe, com o qual já percorreu mais de 25 municípios. Atualmente vive e trabalha em Aracaju/SE.
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