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OLHAR DA CURADORA -Marcos Vieira Lilian França
Currículo resumido:
Marcos Vieira, premiado em 1996 no Salão dos Novos de Aracaju – FUNCAJU e Galeria Álvaro Santos e no Concurso “Artes e os esportes livres do Tabaco” - (CCCTB-SE); tem uma trajetória impressionante. A lista de exposições é grande, entre elas: 1996 – XI Salão FASC da Artes Plásticas “Festival de Arte de São Cristóvão”; 1996 - “Aracaju em Conquista” / Intercâmbio cultural – Museu Regional de Conquista – (Vitoria da conquista/BA); Exposição individual “Âmbar” - Galeria do SESC; 2001 – Exposição individual “Concerto para piano no.7: Tereza não sabe sambar” - Espaço cultural e Café Kxáçaria – (Aracaju/SE); 2002 – Exposição individual “Concerto para piano, harpa e percussão” - (Aracaju/SE); 2002 – Exposição individual Yazigi e Espaço Cultural Melodia; 2005 - Coletiva “Tribos Visuais” - Espaço Cultural Semear Aracaju/SE vídeo “Ouija”; 2006 – Coletiva “25 em Sergipe” Organização Energipe (Cataguases/MG.); 2007 – Coletiva “Petrobras fertilizando o Brasil” - Espaço Cultural Semear Aracaju/SE e Rio de Janeiro/RJ – vídeo-instalação “ Semibovemque virum semivirumque bovem (Homem metade touro touro metade homem)”. Marcos atuou ainda como representante da ASAP (Associação Sergipana de Artistas Plásticos) na Comissão de Avaliação de Projetos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e na ABRAÇO (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias).
Sobre as obras:
Marcos Vieira devora o mundo. Mastiga as cobranças, o desejo de um mundo magro, em corpo e alma, e as devolve como imagens instigantes e graves. Cria para esta exposição dois vídeos igualmente fortes: em um apresenta a luta tripla entre três personagens: o que atordoado resiste a comida, o que tenta se controlar e entra em desespero e o que cede e come. Seu vídeo é uma forma de autobiografia, da qual é o protagonista, o criador e a criatura. Em alguns takes mostra seu corpo e o amarra fortemente com um fio que pretende conformá-lo aos manequins pretaporteur dos diferentes setores de uma sociedade que se pensa livre e liberal, mas no fundo aperta a todos com seus padrões e normas cada vez mais dramáticos. Marcos Vieira narra fluidamente o universo do diferente e da loucura que é a necessidade de enquadramento. Nessa exposição apresenta o g~enero vídeo-arte, como o qual vem trabalhando a alguns anos.
FONTE: Catálogo Desfiando o Rosário - Ultima Atualização: 28/12/2010
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