No próximo dia 09 de outubro entra em cartaz na sala02 da Galeria Jenner Augusto a exposição “Coisas do chão da minha terra” do artista sergipano Edidelson Silva. Serão 20 obras expondo o seu mais conhecido tema“A mulher sergipana”, registrando assim sua sergipanidade, identidade e cumplicidade com as coisas de Sergipe. O lançamento acontece a partir das19h30. A exposição, contemplada no edital para ocupação da Galeria, é uma realização da Sociedade Semear, com o patrocínio da Petrobras e apoio cultural do Jornal do Dia, Gráfica Texto Pronto e Banda Pense N’eu.
Feirantes, catadoras de caranguejo e lavadeiras formam uma contextualização com outros elementos da nossa cultura. Figuras quase segregadas, vistas pela sociedade com indiferença, por seu trabalho braçale seu intelecto limitado. No entanto, Edidelson enxerga nelas a possibilidade de subtrair a essência das expressões sem perder a delicadeza e sensualidade peculiar do universo feminino. Durante a exposição, as pessoas que adquirirem uma obra ganharão uma caricatura como cortesia do artista. “Coisas do chão da minha terra” ficará em cartaz até o dia 08 de novembro. As visitas podem ser feitas de segunda à sexta, das 09 às 18 horas. Entrada gratuita. Sobre o artista: Nasceu em Aracaju/SE. Em 1988, expôs pela primeira vez na Galeria Florival Santos – CULTART/Universidade Federal de Sergipe/SE na sua individual “Figuras Surrealistas”. Participou com exposição individual da III Bienal de Santos/SP, no Salão Paralelo (1991). No ano de 1992, expôs no Shopping Barra em Salvador/BA e participou da coletiva de Pintores Brasileiros em Rhoad Island, Prividence/USA. Como muralista, experimenta várias técnicas e suportes, a exemplo dos painéis do Balneário do SESC/Atalaia, do Terminal Fernando Sávio, da CODISE, do Centro de Convenções/CIC, da DESO. Em 1990, ganhou o Prêmio Horácio Hora no II Salão de Artes Plásticas do Festival de Arte de São Cristovão – FASC/São Cristovão/SE e em mais três anos seguintes. Recebeu o 1º lugar no Salão A cara da cidade, nos 140 anos de Aracaju; prêmios no IV Salão de Arte de Brasília e mais três prêmios do Banco do Brasil na categoria “charge”. Em 2007, participou da exposição individual na Energipe através do projeto Arte na Empresa, e na exposição Humanos e Urbanos na Galeria J. Inácio, em Aracaju/SE. Ilustrou os livros a exemplo de “Xingó: aventura arqueológica no sertão”,da UFS; “Liberdade de expressão”, de Cláudio Nunes. De 2007 a 2010 várias exposições coletivas em Aracaju. Em 2012, ilustrou os livros “OA15 Em Sergipe”, de Gilton Garcia, e o livro de Avelar Matos, “Coragem de Viver”, e o painel “Mobilidade Urbana”, SMTT/Aracaju. Fez uma coletiva de São João/Galeria Álvaro Santos,em 2013, como também, o painel em cerâmica em Escola Municipal de Aracaju. Em 2014 realizou o painel em cerâmica “Figuras da nossa cultura” para a SEFAZ. Atualmente assina as charges diárias do Jornal do Dia. Ilustrações para o Detran e charges educativas para a SMTT.
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